Sendo assim, nós
seguimos para o Coliseu e no caminho eu pude desfrutar de vários monumentos,
construções arquitetônicas e resquícios do passado. Roma é um museu ao ar
livre. É muito incrível toda a paisagem histórica distribuída por todas as
direções. É para a pessoa ficar abobalhada de tão indescritível que é a visão
da cidade.
Eu me senti dentro dos
meus livros de história do tempo de escola. Sem dúvidas é uma viagem que eu
irei repetir, pois não tem coisa mais especial do que ter as sensações que eu
tive, ver tudo o que eu imaginei quando estudava na escola pessoalmente é
imensurável.
Construção de Maximiliano |
No caminho para o
Coliseu, eu vi uma construção de Maximiliano – que é antiguíssima, mas foi tão
bem feita e é tão bem conservada que parece ser uma construção recente –; pude
ver ruínas do antigo império romano de César; ruínas de tribunais; é tanta
história em um curto espaço de tempo que não tem como não se encantar – se a
pessoa gostar tanto de história quanto eu, claro.
E no meio do trajeto,
quando estávamos quase chegando ao Coliseu, o passado se mistura com o
presente, e paramos para admirar um pouco de arte contemporânea, um artista de
rua estava fazendo uma tela na calçada, enquanto as pessoas passavam por ele
freneticamente e algumas – como nós – paravam para admirar o seu trabalho e
esperar pelo que ia se transformar todos aqueles rabiscos de tinta.
Após um tempo
esperando, a pintura fica pronta, todos aqueles instrumentos utilizados para
fazer a arte são retirados da tela e o artista revela a sua grandiosidade e
habilidade, era um lobo uivando para a lua. Eu fico impressionada, parabenizo o
artista e sigo a minha rota.
Quando finalmente
estamos chegando ao Coliseu, me deparo com dois homens vestidos de soldados
romanos, tem lugar melhor para fazer esse tipo de apresentação do que na
“entrada” desse monumento? Na minha humilde opinião, não tem, esse sem sombra
de dúvida é o melhor tipo de recepção para aquele lugar.
Coliseu |
E o Coliseu
é...grandioso. Não tem como descrever. Secamente eu poderia descrevê-lo como
uma ruína em forma circular de proporções gigantescas em que os romanos faziam
espetáculos violentos. Mas eu, como admiradora de historicidade, prefiro dizer
que não conseguia acreditar que eu realmente estava tendo aquele encontro.
Para mim, Egle, foi
naquele momento em que eu tive certeza de que estive em Roma, que a minha
obrigação como visitante da cidade havia se cumprido, o meu espírito podia se
tranquilizar, eu podia voltar para casa e descansar um pouco.
Confiram o vídeo com meus momentos em Roma:
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