terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um dia em Roma – Parte 3

Sendo assim, nós seguimos para o Coliseu e no caminho eu pude desfrutar de vários monumentos, construções arquitetônicas e resquícios do passado. Roma é um museu ao ar livre. É muito incrível toda a paisagem histórica distribuída por todas as direções. É para a pessoa ficar abobalhada de tão indescritível que é a visão da cidade.

Eu me senti dentro dos meus livros de história do tempo de escola. Sem dúvidas é uma viagem que eu irei repetir, pois não tem coisa mais especial do que ter as sensações que eu tive, ver tudo o que eu imaginei quando estudava na escola pessoalmente é imensurável.
Construção de Maximiliano


No caminho para o Coliseu, eu vi uma construção de Maximiliano – que é antiguíssima, mas foi tão bem feita e é tão bem conservada que parece ser uma construção recente –; pude ver ruínas do antigo império romano de César; ruínas de tribunais; é tanta história em um curto espaço de tempo que não tem como não se encantar – se a pessoa gostar tanto de história quanto eu, claro.

E no meio do trajeto, quando estávamos quase chegando ao Coliseu, o passado se mistura com o presente, e paramos para admirar um pouco de arte contemporânea, um artista de rua estava fazendo uma tela na calçada, enquanto as pessoas passavam por ele freneticamente e algumas – como nós – paravam para admirar o seu trabalho e esperar pelo que ia se transformar todos aqueles rabiscos de tinta.

Após um tempo esperando, a pintura fica pronta, todos aqueles instrumentos utilizados para fazer a arte são retirados da tela e o artista revela a sua grandiosidade e habilidade, era um lobo uivando para a lua. Eu fico impressionada, parabenizo o artista e sigo a minha rota.


Quando finalmente estamos chegando ao Coliseu, me deparo com dois homens vestidos de soldados romanos, tem lugar melhor para fazer esse tipo de apresentação do que na “entrada” desse monumento? Na minha humilde opinião, não tem, esse sem sombra de dúvida é o melhor tipo de recepção para aquele lugar.
Coliseu
E o Coliseu é...grandioso. Não tem como descrever. Secamente eu poderia descrevê-lo como uma ruína em forma circular de proporções gigantescas em que os romanos faziam espetáculos violentos. Mas eu, como admiradora de historicidade, prefiro dizer que não conseguia acreditar que eu realmente estava tendo aquele encontro.

Para mim, Egle, foi naquele momento em que eu tive certeza de que estive em Roma, que a minha obrigação como visitante da cidade havia se cumprido, o meu espírito podia se tranquilizar, eu podia voltar para casa e descansar um pouco.

Por fim, eu estava satisfeita com o meu dia, meu corpo podia parar de reclamar, pois eu já iria atendê-lo e a sensação de dever cumprido e sonho realizado estavam finalmente se concretizando. Inacreditável!

Confiram o vídeo com meus momentos em Roma:


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