sábado, 25 de abril de 2009

O ano em que um coração foi destroçado 1


Hoje eu vou contar a história de uma paixão não correspondida. Ela é triste, porém é bonita.

Marina é uma menina doce, meiga e adorável. Ela tem uma grande amiga chamada Marimoon. Elas estudam juntas. A classe delas tem uma turma muito grande. Marina de muitas formas é uma garota especial, uma delas é possuir uma sensibilidade bastante aguçada.

Marina é querida por todos e gosta de todos também, mas tem um menino na sala que a deixa com uma sensação estranha. Ela sabe que ele é uma boa pessoa, mas também tem a certeza de que se ela se aproximar dele vai acabar se apaixonando por ele. Então ela resolve manter distância. E o menino percebendo a forma de agir de Marina ainda é mais cauteloso.

Um ano se passa e todos estão reunidos na escola para mais um ano letivo. A turma é a mesma e nesse ano Marina resolve pôr os seus pressentimentos de lado e ser amiga do garoto. Ela sabe que Henrique é muito legal, divertido e engraçado e ela quer ser amiga dele.

Com o decorrer dos dias, Marina percebe que Henrique sempre está olhando para o lugar onde ela senta - o meio da sala - e inocentemente acha que ele olha para ela. Então ela comenta isso com Marimoon e as duas passam a observá-lo e confirmam, entre elas, as suspeitas. Marina começa a pensar que Henrique gosta dela e fala isso para Marimoon. A amiga de Marina fica preocupada, então ela resolve prestar mais atenção em Henrique, Marimoon pressente que sua amiga acabará se apaixonando por ele e não quer que ela se magoe.

Certo dia, Marimoon diz para Marina que Henrique não está apaixonado por ela e também não olha para ela, apenas olha para o lado oposto da sala de aula. Marina passa a olhar a situação sob esse novo ângulo e percebe que sua amiga está correta. Mas o mal já estava feito. A sementinha da paixão já estava plantada em seu coração e Marina não conseguia tirar Henrique de seus pensamentos. Ela perdia horas do seu dia imaginando como seria beijar a boca de Henrique e como ele se declararia para ela. Absorta em seus devaneios ela perdia o sentido da razão e da verdade, restava para Marimoon tentar despertá-la de seu mundo de fantasias.

Pobre Marina, mal sabia ela que a partir desse momento viveria uma experiência frustrada, a qual carregaria para a vida toda. Desde o dia em que decidiu que queria namorar com Henrique ela tentou tornar-se amiga dele. Usando de seu jeitinho meigo e doce foi conquistando, aos poucos, a confiança dele. Sempre muito carinhosa, conseguiu tornar-se uma das melhores amigas dele. A que ele gostava de conversar sobre tudo, inclusive sobre seus relacionamentos. Ela, como boa amiga, era sempre muito discreta e nada que ele dissesse a ela ela contava para outra pessoa, a não ser coisas banais como a nova ficante dele ela falava para Marimoon, sua melhor amiga, mas em segredo e nada do que ele contasse para ela sobre esse assunto saia dentre elas duas e aos poucos ele foi ficando amigo também da amiga de Marina.

Marina e Henrique construíram uma amizade sólida e muito bonita, mas Marina queria algo muito além da amizade. Ela queria o coração de Henrique. E esse parecia estar cada dia mais longe de seu alcance.

Os primeiros meses do ano se foram e com eles alguns sonhos de Marina, mas como diz aquele velho ditado "a esperança é a última que morre" os desejos de Marina continuaram da mesma forma. Nesse período Marina conheceu uma nova amiga, tão doce quanto ela, porém, essa nova amiga, possuía um diferencial muito importante: ela era uma mulher e belíssima. Marina, coitada, era uma menina. Mesmo possuindo a mesma idade, o físico delas dizia outra coisa. Marina parecia uma menina, mas tinha uma mente de mulher. Já Ágatha, a nova amiga, tinha corpo de mulher, mas cabeça de criança. Que paradoxo, não?


O ano em que um coração foi destroçado 2


Marimoon, como boa amiga, tentou proteger Marina de várias maneiras, mas Marina não queria ser protegida e sempre desvencilhava-se dos escudos de Marimoon. A partir daí Marimoon disse a Marina que nunca mais queria falar sobre Henrique com ela e que esse era um assunto proibido entre as conversas delas.

Marina, como boa garota apaixonada, chegou a quase dizer a Henrique, pela internet, que era apaixonada por ele. Deu em cima dele, subliminarmente, pela internet, mas ele saiu pela tangente e ela ficou morrendo de vergonha. Felizmente, essas coisas ficaram só entre eles e ele acabou esquecendo dos ocorridos. Marina fez muitas coisas por Henrique só porque gostava dele. Gentilezas que ela não faria para ninguém, a não ser que gostasse delas de alguma forma. Mas nada disso passou de amizade para Henrique.

Boa parte do ano havia passado e Marina estava particularmente triste numa semana do mês de setembro. Em um desses dias ela estava conversando com Ágatha, a amiga recém-adquirida, e de repente Henrique se aproximou das duas. Marina gostava de estar perto de Henrique porque ele sempre a animava com suas palhaçadas. Marina apresentou os dois, como diz a boa educação, mas Marina não sabia que isso poderia ser um erro terrível.

Algumas semanas se foram e Ágatha e Henrique continuavam mais grudados do que o dia em que haviam se conhecido. Isso incomodava Marina, porque ela sabia que aquilo não era apenas amizade. Marina morria de ciúmes, mas nada podia fazer. Ela nunca teve nada com ele e pelo decorrer dos fatos: nunca teria. Semanas depois, Henrique contou para ela que ele e Ágatha haviam ficado e foi um baque para ela, mas ela não se deixou abater por inteiro, ela já esperava por isso mais cedo ou mais tarde.

No dia seguinte a notícia ela foi conversar com Marimoon e contar tudo a ela. Para surpresa de Marina, Marimoon falou para ela que já sabia, mas não teve coragem de contar a amiga. Marina ficou muito decepcionada com Marimoon, então elas foram conversar sobre todo o amor platônico que Marina sentia por Henrique e a relação delas duas(Marina e Marimoon), pois tudo tinha uma ligação. Após uma longa conversa, Marimoon confessou que percebeu a besteira que Marina tinha feito no dia em que apresentou os dois, mas resolveu deixar Marina terminar tudo, pois ela queria que Marina levasse "um tapa na cara" de vez e desapaixonasse logo do rapaz, porque essa brincadeira já estava durando muito. Ela viu todos os fatos ocorrerem devagar e lentamente. Inclusive a época da paquera de Ágatha e Henrique e não avisou a Marina. Marimoom foi muito malvada com Marina, afinal, o significado inicial para amizade é: ajudar um ao outro e para elas esse significado ia um pouco mais além, significava: amor, cumplicidade, proteção mútua, entre outras palavras bonitas.

Nesse dia, o mundo de cristal de Marina se despedaçou em milhões de facetas. Nem as palhaçadas de Henrique conseguiram alegrá-la. A cada instante em que Henrique olhava para Marina tentando animá-la ela tinha vontade de chorar. Esse dia na escola foi um tormento para a tristeza de Marina. Quando ela finalmente chegou em casa, começou a chorar inconsolavelmente. Todos os meses em que ela tinha escondido as lágrimas vieram de uma só vez e Marina sentiu um buraco enorme no peito que parecia aumentar a cada minuto que passava. Foi o pior dia da vida de Marina. Ela bancava a durona, mas no fundo era uma criança carente. Pobre garota.

A partir desse dia, Marina colocou uma barreira bem grossa entre ela e o amor que ela sentia por Henrique, como também entre todos os pensamentos encantadores que possuía sobre ele. Pois agora, ele era quase o namorado de sua amiga Ágatha. Foi doloroso para Marina, mas ela conseguiu. Ela continuou sendo amiga de Henrique e ele contava todo o amor que sentia por Ágatha para Marina, mas ela não passou de uma observadora em tudo, ela não era nada além da melhor amiga de Henrique. Ágatha começou a achar estranho o comportamento de Marina e comentou com uma amiga que elas tinham em comum. Marina soube e tentou mudar o comportamento, mas a dor ainda era muito recente para ela conseguir a normalidade de uma hora pra outra. Marina tentou agir normalmente o máximo que pode até se acostumar com a situação. Foi uma tarefa árdua e cruel, mas com o passar do tempo ela conseguiu.

Cada dia que passava a situação ficava mais fácil, mesmo sem a ajuda e o apoio de Marimoon. Elas não deixaram de ser amigas, mas o assunto Henrique era proíbido entre elas e por causa disso, Marina passou a se abrir com Raquel.

Um bom tempo depois, Marina só sentia um grande carinho por Henrique, somente a amizade deles importava para Marina e o amor entre Henrique e Ágatha só crescia e Marina achava o muito bonito e torcia para que desse certo. A torcida de Marina deu certo e eles tiveram uma linda relação, recheada com muito amor e romantismo, principalmente da parte de Henrique.




A minha história termina dessa forma. Espero que tenham gostado.

Beijo no coração.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Uma menina em constante mutação


Olá, pessoal!
Estou muito feliz em estar escrevendo de novo no meu "diário". Eu estive ausente por vários motivos, mas agora estou de volta.

Atualmente, eu estou fazendo faculdade de Direito e estou amando o curso. Inicialmente não era o que eu desejava, mas com o passar do tempo eu fui tomando gosto pelo que estudava e agora estou muito feliz.

Minha vida deu um passo radical e isso modificou o meu astral para a melhor. Eu estou morando onde sempre quis e hoje tenho mais sonhos que antes e com muito esforço irei realizar todos.

A partir de agora voltem a aproveitar os meus escritos.

Beijo no coração.
;)

Dúvida


Todo mundo deve se lembrar do Caso Eloá e devem lembrar também de que Nayara - a melhor amiga de Eloá - voltou para o cativeiro para não deixar a amiga sozinha com o ex-namorado de Eloá. Este foi um drama que comoveo todo o país. Uma tragédia digna das peças de Shakespeare, mas infelizmente esta não foi apenas uma peça de teatro.

Num certo dia minha melhor amiga e eu estávamos conversando e nos deparamos com a seguinte pergunta: "se sua amiga estivesse numa situação parecida ou estivesse correndo um risco mortal, você voltaria para o local para tentar ajudá-la ou apenas estar junto dela?"

Nós pensamos um pouco e ela respondeu que sim, ela voltaria ao local. Ela disse que se fosse preciso morreria por um amigo.

Eu confesso que fiquei numa dúvida tremenda e eu disse a ela que ficaria na dúvida, dependeria da situação. Eu não saberia o que fazer. De um lado estava a minha amiga precisando de mim e do outro estava a minha vida. Ela entendeu. Mas eu fiquei com aquele sentimento de culpa. Logo eu, que amo tanto as pessoas que me rodeiam, daria pra trás numa hora tão importante? Eu fiquei pensando e refletindo sobre o assunto durante vários dias e depois desse tempo eu cheguei até minha amiga e disse: "eu ficaria na dúvida, mas depois me decidiria pela minha amiga, pelos amigos - de verdade - vale a pena morrer".

Essa foi a minha conclusão e estou convicta de que respondi corretamente a ela até hoje.

=)))

Apenas uma história


Uma história irei contar e cada um possui o livre arbítrio para interpretar.

Tudo começa com um convite.
O namorado de Alice chama Melinda, grande amiga de Alice, para sair algum dia. Melinda não está com muita vontade de sair com ele, mas aceita por educação e também por querer sair no final de semana e não ter com quem. Melinda não vê nada demais nos dois saírem juntos. O garoto não parecia ter nenhuma má intenção nesse encontro, apenas parecia querer ser amigo da melhor amiga de sua namorada.
Melinda sabe que ele é um bom rapaz - ela não o conhece bem, mas pressente que ele gosta muito de sua amiga - e está feliz por esta relação estar dando certo.

Poucos dias depois do convite, Melinda fala com Alice para saber se está tudo bem se ela sair com o namorado da amiga. Melinda, inocentemente, acha que não há nada demais. Porém, a reação de sua amiga é estranha. Alice pareceu não gostar nem um pouco. Melinda achou muito esquisito esse ciúme repentino, pois não via nada demais nesse encontro.

Melinda ficou nervosa com o que houve e resolveu enviar um e-mail para uma amiga muito próxima, que elas tinham em comum, explicando a situação. O e-mail de resposta foi ainda mais assustador. Cristine, a amiga em comum, disse que o fato de Melinda ter aceitado o convite foi um erro quase indesculpável. Que era uma besteira enorme o que ela pensou em fazer(sair com o garoto) e que se fosse com ela, ela seria curta e grossa: "não saia com o meu namorado nunca, a não ser que eu também esteja presente". E ainda recomendou que Melinda pedisse desculpas a Alice. "Okay, eu entendi o recado" foi o que Melinda respondeu.

Mas ela continuou sem entender porque isso tinha acontecido. Ela refletiu inúmeras vezes e sempre chegava a mesma conclusão: "eu não teria ciúme de uma amiga minha - de verdade - sair com o meu namorado, eu acharia que eles estariam ficando amigos". Será que Melinda é muito inocente e confia demais nas pessoas ou ela é burra o suficiente a ponto de não ver maldade em nada?
Essa pergunta continua sem resposta.

P.S.: É bom estar na ativa novamente.